Tenta pintar um mundo bom numa tela dentro do Ser. Colori-la com a cor que cada sonho tem: lutar num mundo, sem tréguas, com a espada fria que mora no desejo quente de Ser o colo de alguém. Encetar riscos numa folha por preencher: folha à espera de crescer ou de quem lhe dê o ser. Cada dia que passa um novo risco hás-de fazer, inaugurando linhas, tortas ou descosidas, ao árduo saber viver.
E na passagem dos dias erguerás estátuas de Sentir, envolverás o teu amar com laços de cetim tentando acalmar o desejo, indigência do sentir, nesta frequência etérea que és.
Farás das sombras, ecos do teu Ser e das vozes que te assombram gestos de bem-querer. Procurarás os becos onde o amor, um dia, se escondeu e de ti se perdeu e nas linhas que o tempo descoseu erguerás o mais belo lugar teu. Guardarás uma âncora de sentidos para que neles um colo qualquer se possa demorar e saiba bem ficar. E na noite serás um oásis perdido num deserto que libertou sentimentos que atam mas não prendem porque quem é proprietário de verdadeiro Sentir jamais hipoteca o amor.
E na passagem dos dias erguerás estátuas de Sentir, envolverás o teu amar com laços de cetim tentando acalmar o desejo, indigência do sentir, nesta frequência etérea que és.
Farás das sombras, ecos do teu Ser e das vozes que te assombram gestos de bem-querer. Procurarás os becos onde o amor, um dia, se escondeu e de ti se perdeu e nas linhas que o tempo descoseu erguerás o mais belo lugar teu. Guardarás uma âncora de sentidos para que neles um colo qualquer se possa demorar e saiba bem ficar. E na noite serás um oásis perdido num deserto que libertou sentimentos que atam mas não prendem porque quem é proprietário de verdadeiro Sentir jamais hipoteca o amor.
Ainda que sob a forma de tons possas o Amor partilhar. Porque o nobre amar ata, sem nunca prender; liberta como quando se olha uma pintura, dentro do ser, com os olhos do Sentir, nesse lugar de sonhos: coração, folha dos Tons de Amor.